SEJURI – Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social

Detentos do Presídio de Imbituba recebem curso de manutenção de ar-condicionado

O Presídio Regional de Imbituba oferece um curso profissionalizante de manutenção de ar-condicionado voltado a 16 detentos da unidade. A formação tem duração de quatro meses e está organizada em duas turmas de oito alunos cada, sendo ministrada pelo Instituto Mix, em parceria com o Conselho da Comunidade (COPE) e o Poder Judiciário.

Ao longo das primeiras semanas de curso, os participantes já aprenderam técnicas básicas de instalação, desinstalação, manutenção e limpeza de equipamentos, avançando gradativamente para conteúdos mais complexos. Segundo a direção da unidade prisional, o interesse e o empenho dos alunos têm sido destaque, reforçando a importância da iniciativa como ferramenta de transformação social.

Localizado em uma região litorânea, onde o uso de aparelhos de ar condicionado é intenso e a demanda por profissionais qualificados é constante, o presídio buscou oferecer uma formação alinhada às necessidades do mercado. A direção da unidade destaca que essa escolha aumenta as chances de empregabilidade dos reeducandos e até mesmo a possibilidade de que eles constituam negócios próprios no setor.

A proposta do projeto vai além da formação técnica: a expectativa é de que, ao final da capacitação, seja firmado um convênio com a Prefeitura de Imbituba, permitindo que os reeducandos apliquem na prática os conhecimentos adquiridos, realizando a manutenção dos aparelhos em repartições públicas municipais.

O diretor do presídio de Imbituba, Fillipe Gonzaga Lopes, ressalta o impacto positivo da ação. “Mais de um mês após o início do curso, já percebemos como o aprendizado tem gerado motivação e novas perspectivas. Ao oferecer capacitação profissional, mostramos que a pena pode ser um momento de transformação, preparando esses homens para o retorno à sociedade com oportunidades reais de trabalho e de vida digna.”

Com a formação, os apenados terão condições de atuar profissionalmente no setor, podendo inclusive abrir o próprio negócio ao deixarem o sistema prisional.

 

Foto: Jaqueline Noceti/Sejuri

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