Educação que transforma: o papel dos professores no sistema prisional e socioeducativo de SC

No coração das unidades prisionais e socioeducativas de Santa Catarina, há profissionais que carregam uma missão que vai muito além do ensino: são os professores e professoras que, dia após dia, abrem portas para o conhecimento, oportunidades e novos caminhos de vida. Servidores da Secretaria de Estado da Educação (SED), eles atuam em estreita parceria com a Secretaria de Justiça e Reintegração Social (SEJURI), consolidando uma ação conjunta que une educação e ressocialização.
Somente neste semestre, foram contabilizados mais de 15 mil atendimentos, entre ensino básico, alfabetização de adultos e programas de leitura. Cada aula, cada atividade, cada diálogo é uma semente plantada em solo que, muitas vezes, precisa ser cultivado com paciência, empatia e criatividade.
Para a secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle, o valor desse trabalho transcende os números:
“No sistema prisional e socioeducativo, os professores não apenas ensinam conteúdos; eles constroem pontes para o futuro. Sua presença é fundamental para fortalecer programas educativos e oferecer novas perspectivas de vida para aqueles que estão em processo de ressocialização.”
No contexto das unidades, o professor atua como agente de transformação: fomenta a leitura, incentiva a formação escolar, dialoga com experiências de vida e contribui para a implementação de políticas públicas de reintegração social. É uma atuação que exige sensibilidade, dedicação e a capacidade de enxergar além das paredes da instituição — enxergar possibilidades de reconstrução e mudança.
O reconhecimento desses profissionais não é apenas uma formalidade: é a reafirmação do compromisso do Estado de Santa Catarina com uma educação que transforma, que humaniza e que abre caminhos. E é também a lembrança de que, mesmo em ambientes desafiadores, o conhecimento continua sendo a ferramenta mais poderosa de transformação social.