COMIN AMIGOO Procurador-Geral do Ministério Público, Fernando da Silva Comin, recebeu nesta sexta-feira (16) a Medalha Amigo da Polícia Penal. A honraria foi entregue pelo Secretário de Administração Prisional e Socioeducativa, Edemir Alexandre Camargo Neto, em ato realizado na sede do MP.

A honraria foi concedida ao Procurador-Geral do MP em razão dos relevantes serviços em prol do Departamento de Polícia Penal, Execução Penal e Segurança Pública.

BLASI TJSC AMIGO

O Secretário de Administração Prisional e Socioeducativa, Edemir Alexandre Camargo Neto entregou nesta sexta-feira (16), a Medalha Amigo da Polícia Penal para o Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Desembargador João Henrique Blasi. A honraria foi concedida em razão dos relevantes serviços em prol do Departamento de Polícia Penal, Execução Penal e Segurança Pública, o dirigente máximo do Judiciário catarinense foi agraciado com a medalha “Amigo da Polícia Penal”.

GASTRO CASE ITAJAI

Entre cores, texturas e sabores, uma profissão é apresentada aos socioeducandos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Itajaí através do projeto “Alimentando Ideias”. A iniciativa que há um ano apresenta técnicas gastronômicas, desde a preparação inicial dos insumos e do ambiente de trabalho até a montagem final dos mais variados pratos, é acompanhada de perto pelo juiz Fernando Machado Carboni, da Vara da Infância e Juventude e Anexos da comarca de Itajaí, que avalia a capacitação como uma grande oportunidade.

Uma parceria entre o Case de Itajaí e os chefs Eldrin Alexandre e Bruno Cachone, o projeto consiste em capacitar os adolescentes na área da gastronomia, qualificando-os para um mercado de trabalho em expansão na região litorânea e turística. O curso poderá ser aplicado no dia a dia do socioeducando quando ele retornar ao convívio social, tanto pela autonomia para a criação de diferentes pratos em casa quanto para trabalhar no ramo gastronômico.

Além da oportunidade de profissionalização, o magistrado afirma que o olhar mais atento aos socioeducandos mostra a eles que, de fato, não estão no local para serem punidos, mas sim para serem recuperados. Outro ponto importante é que a probabilidade de retorno ao cometimento de atos diminui, uma vez que eles terão uma fonte de renda. “A participação no curso é levada em conta para fins de recebimento de benefícios, como uma progressão para uma medida mais branda. E como trabalham com talheres, inclusive facas, só participam os que possuem bom comportamento. Então o curso, além de ensinar uma profissão, ajuda na melhora do comportamento na unidade, já que eles querem fazer”, observa o juiz Fernando.

O "​Alimentado Ideias", aliás, é disputado entre os socioeducandos do Case de Itajaí, segundo o diretor da unidade. Como são poucas vagas por turma, por ser um trabalho mais exclusivo e mais dedicado com a supervisão dos chefs, poucos são selecionados para fazer parte do projeto. Ele compartilha que apenas quem tem um ótimo comportamento na unidade vai para o curso, e sempre que uma turma encerra os adolescentes já perguntam se podem participar da próxima. “O projeto foi bem positivo”, comemora Francinêt Cirilo Silva, diretor do Case, ao citar que durante as visitas os adolescentes contam sobre o que aprenderam e o que irão preparar para os familiares quando saírem de lá. Ele também enaltece os chefs por terem abraçado a ideia e se dedicado ao projeto. Segundo Francinêt, “é difícil nos dias atuais termos pessoas que dediquem tempo e empenho em projetos como esse”. Além de ministrarem as aulas, os profissionais são os responsáveis pelos insumos utilizados no curso - através de doações e parcerias eles conseguem todos os insumos que são utilizados nas aulas. “Ou seja, o curso todo é realizado a custo zero para o Estado”, observa.

Na formatura deste ano, o titular da Vara da Infância e Juventude e Anexos da comarca de Itajaí entregou os diplomas. Todos os presentes puderam experimentar as iguarias produzidas e apresentadas pelos socioeducandos. O curso ofertado no Case de Itajaí tem o apoio do Departamento de Administração Socioeducativa (Dease), do Governo do Estado de Santa Catarina.

Imagens: Divulgação/Case Itajaí
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

HIDRO CASE SJ

Como estimular, dar a perspectiva de um futuro melhor e reeducar os jovens que estão, de forma provisória, nos centros socioeducativos de Santa Catarina? As respostas são múltiplas e complexas, mas há exemplos práticos e bem-sucedidos como o projeto de estufa hidropônica do Centro Socioeducativo Regional de São José (CSR - SJ), na Grande Florianópolis. “É uma iniciativa relativamente simples que traz resultados excelentes, como a diminuição da reincidência”, afirma a juíza Ana Cristina Borba Alves, titular da Vara  da Infância e Juventude daquela comarca.

Funciona assim: as alfaces são cultivadas com a técnica hidropônica, na qual se utiliza água e sais minerais para o desenvolvimento de plantas em ambientes protegidos, com menor impacto ambiental e maior produtividade. Conforme especialistas, a hidroponia foi empregada na antiguidade, mas somente há alguns anos tem sido utilizada no cultivo de flores e hortaliças. Deu tão certo a iniciativa do CSR - SJ que os adolescentes decidiram fazer uma ação de Natal e doaram a colheita para a Escola de Educação Básica Presidente Juscelino Kubitschek. “A meta dos jovens é ampliar a produção, doar para outras escolas e assim estreitar laços com a comunidade”, explica Diogo Silva Oscar, chefe de Segurança do Centro.

A estufa hidropônica é uma ação do Centro de Desenvolvimento Sustentável (Greens), da Unisul. Denominado Bridge, o projeto tem a parceria da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.  “A estufa foi uma conquista da Superintendência Regional em parceria entre a Unisul, o Departamento de Administração Socioeducativa (DEASE) e a Academia de Administração Prisional e Socioeducativa (ACAPS)”, comemora Diogo. “Essas ações se coadunam com  a doutrina da proteção integral, prevista na Constituição, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Lei do Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, especialmente na concretização da profissionalização, prevista como um dos requisitos da execução das medidas de internação, objetivando ofertar outros caminhos aos adolescentes que não o da criminalidade”, diz Ana Cristina.

A magistrada explica que a legislação brasileira assegura, com absoluta prioridade, os direitos individuais e as garantias fundamentais - entre eles a oferta de cursos profissionalizantes - aos adolescentes em cumprimento de medida de internação, enquanto sujeitos de direito.

Imagens: Divulgação/SAP
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)