Começou a demolição dos 25 contêineres que, por quase duas décadas, chegaram a abrigar mais de 200 pessoas privadas de liberdade no Complexo Penitenciário da Agronômica. A operação, realizada pela Secretaria de Justiça e Reintegração Social (Sejuri), marca o fim definitivo do uso dessas estruturas, que ficaram conhecidas por representar um dos períodos mais críticos da história prisional de Santa Catarina.

O ato contou com a presença do governador Jorginho Mello, que acompanhou pessoalmente o início da demolição, e da secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim. Ambos reforçaram que destruir as estruturas é uma garantia simbólica e prática de que os contêineres nunca mais serão utilizados para custódia de presos no estado.

Segundo o governador, a retirada dos contêineres é “um compromisso assumido com a modernização e a dignidade no sistema prisional catarinense”. A secretária Danielle destacou que a ação faz parte da desativação completa da Agronômica, já anunciada no início do ano, e integra o conjunto de investimentos que vem sendo aplicados para substituir estruturas antigas por unidades modernas e adequadas.

A Agronômica passa agora para uma nova etapa do processo de desativação. A demolição, além de eliminar definitivamente as estruturas inadequadas, simboliza o compromisso do Estado com uma política prisional mais humana, segura e alinhada às recomendações técnicas e judiciais.

A Agronômica abriga atualmente 2.070 presos e passa agora para uma nova etapa do processo de desativação. A demolição, além de eliminar definitivamente as estruturas inadequadas, simboliza o compromisso do Estado com uma política prisional mais humana, segura e alinhada às recomendações técnicas e judiciais.

Futuro

A intenção do governo é que depois da demolição total do Complexo Penitenciário, o espaço seja destinado a parceiras com a iniciativa privada. Transformar o local em uma atração para turistas e moradores usufruírem com lazer e cultura.

Fotos: Leo Munhoz/Secom GOVSC